sexta-feira, 20 de maio de 2011

Sou o que sou, não o que falam!

Saudações Socialistas.

Galera, dificilmente eu atualizo meu blog por não ter acesso a internet e por não ter tempo de em uma “Ral’ouse” qualquer, e sempre ponho postagem voltado as atividades que realizo, e isso é perceptível.
Mas não poderia deixar de postar um artigo de um camarada meu do RS sobre uma matéria do FolhaTeen.
E como estudante e dirigente da UBES comungo do mesmo sentimento externado neste texto.

Leiam, entendam e repassem a todos.


Sou o que sou, não o que falam
***Artigo publicado no blog Gurizada, seguinte! por Fellipe Belsquem, presidente da União Rio-grandina de Estudantes Secundaristas - URES


Nesta segunda feira, no caderno Folhateen, o Jornal Folha de São Paulo, maior veículo de comunicação impresso do Brasil, atacou de forma baixa e leviana o movimento estudantil brasileiro, as entidades que o dirigem e os grandes líderes estudantis do país. No caso, as entidades mencionadas foram a União Nacional dos Estudantes (UNE), a União Brasileira dos Estudant
es Secundaristas (UBES) e a União Paulista dos Estudantes Secundaristas (UPES).


E eu, estudante secundarista, presidente do Grêmio Estudantil IFRS – Rio Grande e da União Rio–grandina dos Estudantes Secundaristas (URES), militante da UBES e de sua organização política majoritária, a União da Juventude Socialista (UJS), tive minha imagem estampada na capa do caderno Folhateen em uma foto do protesto realizado pela UBES na porta do Congresso Nacional em defesa dos 10% do PIB para a Educação e dos 50% do Fundo Social do Pré – Sal para a área.

Acho que é valido lembrar o que eu e centenas de outros estudantes estavamos fazendo em Brasília na semana do protesto na Câmara dos Deputados.
Nos dias 2 e 3 de maio, estudantes secundaristas de todo o Brasil estiveram reunidos na capital federal para o Seminário Nacional de Educação da UBES, encontro onde o movimento estudantil secundarista se reuniu para definir suas posições quanto ao Plano Nacional de Educação – PNE 2011/2020. Este documento irá definir as metas da educação no Brasil nos proximos 10 anos. O Governo Federal fez uma proposta que, para nós estudantes, está muito aquém aos desafios que a educação brasileira precisa superar no proximo periodo. Fincamos o pé na questão do financiamento, decretando insuficiente a proposta do Governo de atingir 7% do PIB para a educação até 2020 e colocando como bandeira de luta a elevação dessa meta para, no mínimo, 10% do PIB ao ensino brasileiro. Além disso, definimos que o Pré-Sal, essa imensa jazida de petróleo descoberta na costa brasileira (e, diga-se de passagem, este mesmo Pré-Sal foi o verdadeiro motivo da vinda de Obama ao Brasil), não pode ter o mesmo destino de outras riquezas naturais que este solo já nos serviu, como o Pau-Brasil, o ouro, a borracha e o café. Desta vez, esta dádiva que a natureza nos presenteou deve servir aos interesses do povo brasileiro. E não existe melhor maneira de servir ao povo brasileiro do que investindo em educação. Portanto, os 50 % do Fundo Social gerado com os recursos do Pré-Sal investidos em educação também viraram alvo da luta dos estudantes brasileiros.


E dentro da UBES, entidade que me representa nacionalmente, sempre tive direito a expressar meus posicionamentos, expor os problemas da educação da minha escola e da minha cidade, e até mesmo, tive a oportunidade de debater o fincanciamento do ensino brasileiro com o próprio comandante do MEC, Ministro Ferndando Haddad (O polaco de vermelho no canto da foto sou eu, e o engravatado no centro da mesa é o ministro).



O protesto na frente do Congresso ocorreu dia 4, após o Seminário da UBES, justamente pela Casa nos cassar pelas redondezas do prédio e não permitir a nossa entrada, visto que queriamos entregar as resoluções do Seminário e as propostas da UBES aos deputados e convencê-los a nos dar apoio. A foto da capa do Folhateen é do momento da manifestação em frente a Câmara, que resultou na vitória dos estudantes e nossa entrada na Câmara dos Deputados, onde fomos recebidos inclusive pelo Presidente da Casa, deputado Marco Maia (PT-RS).


A Folha de São Paulo não citou, em sua reportagem, o Seminário da UBES, nem nosso protesto, muito menos o porque desse protesto.


A Folha de São Paulo não cobriu o Seminário de Educação da UBES.


A Folha de São Paulo não cobriu nenhum dos últimos eventos, encontros e mobilizações da UNE, da UBES, da UPES ou de qualquer outra entidade estudantil brasileira.


Mas mesmo assim, a Folha de São Paulo acredita, fielmente, que tem condições de opinar sobre as lutas dos estudantes do Brasil e sobre as entidades que coordenam estes movimentos.


Mas mesmo assim, a reportagem da Folha de São Paulo apresenta opiniões que somente alguém que conhece a fundo a realidade do movimento estudantil teria embasamento suficiente para fazê-lo.


É por isso que em sua matéria, a Folha de São Paulo expõe, quase que na totalidade, inverdades.


Vamos então expor estas barbaridades e, uma a uma, colocando-as abaixo.


Primeira delas: O estudante brasileiro não se interessa pelas entidades.
Claro que se interessa! Olha eu aqui! No fim do mundo, quase no extremo sul do Brasil, participei de mobilizações e encontros com estudantes de todos os estados da federação, como o Encontro Nacional de Grêmios, que contou com centenas de dirigentes de Grêmios Estudantis do Brasil; Bienal de Arte e Cultura da UNE, mais de 10 mil estudantes; Seminário de Educação da UBES...
Se mais estudantes não participam do movimento estudantil, muito se deve ao esforço que a grande mídia brasileira faz justamente porque lutamos, muitas vezes, contra interesses que sustentam esta mesma grande mídia.


Segunda delas: Não temos autonomia e somos comandados por partidos políticos.
Mentira deslavada. No momento, não sou filiado a nenhum partido político, e mesmo assim a direção da UBES me escolheu para o debate com o Ministro. Se a Folha estivesse certa, com certeza o escolhido seria algum futuro candidato a vereador do partido da situação. Mas não foi, o escolhido foi eu, por ser dirigente de escola técnica e o debate com Haddad tratar, justamente, do novo programa de apoio ao ensino técnico do Governo Federal, o PRONATEC. Fui escolhido pelo que represento, e não pela minha carteira partidária.
Claro que existem estudantes filiados a partidos políticos dentro das entidades! Os partidos, na essência, defendem ideologias, e a característica de defender um ideário é natural na juventude. É saudável que a juventude entre na luta política, pois, se nós não o fizermos, quem o fará são aqueles que tem interesses contrários aos dos estudantes, da juventude e do trabalhador.
Dentro das entidades, existem jovens de todos os partidos, e também os sem partidos, contra partidos, galera do PT e do PSDB, do PCdoB e do DEM, anarquistas, trotskistas, zeens, góticos, punks, pagodeiros, hippies, agnósticos, cristãos, cardecistas, budistas... Gente de todos os tipos de ideologias, que representam a pluralidade da juventude, e que estão dentro das entidades estudantis, lutando pelos interesses comuns a todos os estudantes.


Terceira delas: Recebemos dinheiro do Governo Federal.
REALIZAMOS PARCERIAS com o Governo Federal. Lá no Grêmio Estudantil, quando a gente quer fazer um campeonato, churrasco, acampamento, como que a gente faz pra baratear os custos pra gurizada? Pede patrocínio. Todo mundo concorda? Acha normal? Então beleza.
A UNE, a UBES, fazem a mesma coisa! Só que os eventos dessas entidades são eventos nacionais, pra milhares de estudantes, pra vários dias. E o movimento é constante! Essas entidades realizam varias atividades durante o ano. Por isso precisam de muita grana, e não é qualquer padaria que patriocina os eventos do GE que vai bancar essas grandes atividades. A UNE e a UBES precisam de parceiros de grande porte e, quem topa financiar, normalmente, são empresas estatais ou o próprio Governo Federal. Mas a Folha de São Paulo, que sabe disso muito bem, subtrai toda essa informação, e só diz que recebemos dinheiro do governo pra passar a idéia de que somos comprados.
Também queria frizar alguns pequenos detalhes da reportagem. Ela diz que a meta de 10% do PIB e os 50% do Pré-Sal para a educação são “chatas”. O dia que lutar por dinheiro pela educação for chato, acaba tudo, o sonho acabou, vamos todos embora. Fala que os líderes atrasam sua formatura para tocar o movimento, como se isso fosse uma “coisa feia”. Como seria uma sociedae em que as pessoas abdicassem dos seus proprios interesses para lutar por um país melhor? Com certeza seria muito bom. Esses líderes merecem toda honra e todo respeito pela opção que fizeram.


E para encerrar, logo após a matéria sobre o movimento estudantil, vem uma reportagem especial sobre a juventude do deputado Jair Bolsonaro! O deputado que prega o maxismo, homofobia, racismo, que defende a ditadura que matou milhares, e que acredita que a melhor maneira de ensinar, é a porrada.


Daí já dá pra ter uma ideia do tipo de pensamento que a grande midia brasileira quer que nossa juventude defenda.


Enfim, todos estes fatos servem pra comprovar a teoria que apresentei no meu último post.


E sigo na luta! Defendendo a UNE, a UBES e o movimento estudantil brasileiro, que existe, é forte, e ajuda todos os dias a tornar este país, um lugar melhor.


FONTE:http://fellipebelasquem.blogspot.com/2011/05/parece-que-minha-vontade-de-na-semana.html

Passeata de alunos acaba com a prisão de líder estudantil!




Publicado em 18 de maio de 2011 por John Cutrim
Por Valquíria Ferreira (JP)

Alunos da Escola Estadual Bernardo Coelho de Almeida (BCA) realizaram ontem duas passeatas, pedindo melhorias no ensino público. Durante o movimento, Maxsuel Silva,Vice-presidente MA/PI da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), foi preso por policiais militares.

Segundo a estudante do BCA Ingride da Silva, 16 anos, a detenção do líder estudantil aconteceu às 15h30, quando Maxuel juntamente com os demais protestantes chamavam os alunos do Centro de Ensino Governador Edison Lobão (Cegel) para aderir ao protesto.

“Os alunos já estavam sendo liberados, quando paramos em frente à escola e estávamos mobilizando todos para a passeata. Nesse momento, os policiais nos agrediram verbalmente, usaram spray de pimenta e depois prenderam um dos nossos lideres”.

“É um absurdo o que os policiais fizeram, do nada começaram a nos “xingar”. Nós nem pedimos a escolta da polícia, eles se ofereceram e quando passávamos pelo Cegel aconteceu isso”, disse a estudante Illy Fernanda, 17 anos.

A passeata iniciou-se às 13h30 em frente ao BCA, depois passou pela Biblioteca Benedito Leite, seguiu pela Rua do Passeio, Rua das Cajazeiras, Rua Osvaldo Cruz e Palácio dos Leões. Os estudantes pediam melhoria na infraestrutura das escolas, atualização dos livros didáticos e valorização dos docentes.




FONTE: http://www.jornalpequeno.com.br/blog/johncutrim/

Estudantes solidarizam com os professores em greve a 63 dias e denunciam a precariedade da escola Fernando Perdigão



Os estudantes do Centro de Ensino Fernando Perdigão, da rede pública estadual de ensino, estiverem presente no acampamento dos professores na rua Conde E´Deu, nº 140, no bairro Monte Castelo, na tarde de sábado (31).

Na oportunidade o diretor da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas-UBES, Maxsuell Silva, acompanhados dos estudantes Ronady Matheus Ramos, Thayne Ketry Barros Lopes, Luís Felipe Soares, Camila Pereira Gama, Suselena Mota Oliveira, Diana Ferreira Macedo e Leonardo disseram ser favorável ao movimento grevista que completa 63 dias nesta segunda-feira (2).

Na visita os estudantes aproveitaram para fazer algumas denúncias referentes aos problemas apresentados no Centro de Ensino Fernando Perdigão, localizado na Av. Getúlio Vargas 2321.

Veja as principais denúncias formuladas pelos estudantes.

1.Livros desatualizados e biblioteca precária



2.Desrespeito aos horários



3.Autoritarismo da Direção da escola



4.Banheiros imundos



5.Imposição do fardamento escolar – dois(2) fardamentos/aluno. Tem aluno que não tem condição de comprar e quando vai a escola com fardamento incompleto ou paisando a diretora manda voltar.



6.Carteiras quebradas e que rasgam o fardamento. Há carteiras boas para umas turmas e outras turmas ficam com as piores



7.Laboratório de informática não é usado



8.Unificação de turmas para lotar e dá a impressão que as aulas voltaram ao normal



9.Instalação elétrica danificada – houve curto circuito nas turmas 217 e 218 dia 29/04/2011



10.Ameaças aos alunos. O Grupo Especial de Apoio às Escolas – GEAPE, foi chamado para averiguar os alunos que estão sob suspeita de ter riscado o carro da diretora da escola o que causou constragimento aos alunos.



E assim caminha o melhor governo de Rosena Sarney.

Assis recebe blitz de estudantes da UBES


Os corredores da Câmara dos Deputados foram ocupados nesta quarta-feira por aproximadamente 300 estudantes que reivindicavam o investimento mínimo de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para o financiamento na educação e também 50% do Fundo Social do Pré Sal para a área. A blitz organizada pela União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) acontece no momento que a Câmara analisa o Plano Nacional de Educação, que encontra-se na Comissão Especial.

Os estudantes entregaram as propostas para o deputado Assis Melo (PCdoB-RS), que prontamente manifestou apoio à iniciativa. Para o parlamentar, o atual modelo econômico limita os investimentos na educação.
"Precisamos enfrentar o debate dos juros altos e do superávit primário destinado para o pagamento da dívida interna brasileira para que tenhamos a ampliação dos recursos na educação", argumentou.

O diretor da UBES Maxsuel Gomes defendeu a educação como investimento. “Quando os governantes entenderem que educação não é gasto, mas sim investimento, teremos avanços em nosso país”, argumentou.

Assis aproveitou o encontro para falar sobre a última conquista dos estudantes, na sua região.
“Conseguimos dar um passo importante para garantir o acesso ao ensino superior público e de qualidade na última quinta-feira quando foi assinado convênio para levar extensão da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) para a Serra Gaúcha”.

Fonte: Gabinete dep. Assis Melo

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Estudantes em Brasília: “Educação tem que ser 10”

A “blitz” dos estudantes, marcada para a manhã desta quarta-feira (4), foi prejudicada pelo esquema de segurança montado na Câmara dos Deputados para a votação do novo Código Florestal. Apenas um grupo de cem estudantes conseguiu entrar no prédio para pressionar os deputados pela aprovação das propostas de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) e 50% do Fundo Social do Pré-Sal para a Educação no Plano Nacional de Educação (PNE).


Com o tema “Educação tem que ser 10”, cerca de 300 estudantes participaram, esta semana em Brasília, do Seminário Nacional sobre Educação da União Brasileira dos Estudantes (Ubes). A “blitz” fazia parte da programação do evento. Os estudantes reclamaram de não poderem aproveitar os representantes de todos os estados que vieram para o seminário na manifestação.

A maioria dos estudantes ficou do lado de fora, na Portaria do Anexo 2 da Câmara, de maior movimentação dos parlamentares. E com cartazes e gritos de palavras de ordem, chamavam atenção para as suas bandeiras de luta: “Estudantes na rua, qual é sua missão?”, gritava o grupo. A resposta, também dada aos gritos, é “Dez por cento do PIB para educação”.

Apesar de não terem tido o sucesso esperado na manifestação, os estudantes acreditam na aprovação das 59 emendas apresentadas pela União Nacional dos Estudantes (UNE) e Ubes aos parlamentares da Comissão Especial que avalia o PNE.

Alesson Barbosa, presidente da União Metropolitana dos Estudantes Secundaristas de Pernambuco (Umes-PE) disse que “a expectativa é de que se consiga implementar as 59 emendas porque as forças políticas e lideranças do PNE vão apoiá-las e estaremos na rua sempre que puder”.

Gustavo Cruz, da Paraíba, e Júlio Cesar Liberato, de Alagoas, lembraram o êxito da Jornada de Lutas realizada em março em várias capitais, quando foram discutidas e aprovadas as propostas apresentadas esta semana no Seminário Nacional e anunciam a disposição de continuarem mobilizados nos estados.

Brenna da Costa, do Ceará, reafirmou as palavras ditas pelo presidente da Ubes, Yann Evanovick, no Seminário Nacional, dos estudantes lutarem pelo projeto de lei que destina 50% do Fundo Social do Pré-Sal para educação, de autoria do senador Inácio Arruda (PCdoB-CE). “Nós ficamos muito felizes de poder contar sempre com você, Inácio, nas lutas e mobilizações sociais em prol da educação”, destacou Evanovick.

Tarefa da nação

O senador Inácio Arruda participou do Seminário Nacional sobre Educação da Ubes, quando manifestou preocupação e compromisso com o futuro da educação no país. “Nós queremos ter um estado soberano, capaz de desenvolver a ciência e pesquisar, para que estejamos preparados para suprir as necessidades do nosso povo. Por isso investir nos diversos níveis de ensino, especialmente na formação e salário dos nossos professores, é a melhor estratégia de desenvolvimento nacional”, afirmou Inácio Arruda.

O senador Inácio Arruda é autor do Projeto de Lei que defende a destinação de recursos do Fundo Social do Pré-Sal para educação, mote das campanhas da UBES e UNE, neste ano. A matéria está na Comissão de Serviços de Infraestrutura para apreciação da relatora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), e posteriormente segue para a Comissão de Assuntos Econômicos. Caso seja aprovado, o projeto segue para votação em plenário.

De Brasília
Márcia Xavier

FONTE:http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=153410&id_secao=8

terça-feira, 5 de abril de 2011

Marcha dos Professores do Maranhão por uma Educação de Qualidade

Mais um grande ato público, realizado nesta quinta-feira (31), que reuniu cerca de cinco mil trabalhadores de educação da rede estadual de ensino, marcou a greve da categoria que já dura mais de trinta dias e conta com a adesão maciça de educadores de todos os municípios do Maranhão. Com a participação de profissionais da capital e do interior do Estado, além de centenas de estudantes, a grande marcha pelo Estatuto do Educador iniciou na Praça da Igreja de São Francisco, atravessou a ponte José Sarney e encerrou em frente ao Palácio dos Leões, onde os trabalhadores, mais uma vez, denunciaram as atitudes que o governo vem tomando com relação à greve e a situação em que se encontra a educação em todo o Estado. “A governadora continua brincando de cão e gato e se escondendo atrás da mídia. Ela quer nos cansar, mas nós estamos aqui, incansáveis, firmes e fortes para dizer que continuamos na luta por nossos direitos”, exclamou bravamente a professora Inaura, de Rosário, que veio se juntar aos trabalhadores da capital para mais esse ato público pela aprovação imediata do Estatuto do Educador. Participação de todas as regiões do Estado. Participaram da marcha caravanas de educadores dos municípios de Imperatriz, Bacabal, Chapadinha, Viana, Vargem Grande, Santa Inês, Barreirinhas, Pinheiro, São João Batista, Igarapé Grande, São Benedito, Presidente Vargas, São Bento, Pio XII, Arari, Codó, São Mateus, Rosário, Matinha, Axixá, Monção, Vitória do Mearim, Nina Rodrigues, Esperantinópolis, São Luiz Gonzaga, Anapurus, Pedreiras, Timbiras, Tuntum, Presidente Dutra, Itapecuru-Mirim, Balsas, Caxias, Timon, Zé Doca, Barra do Corda e ainda o município de Penalva, o único da Baixada Maranhense que ainda não havia aderido ao movimento, mas recentemente também decidiu fortalecer a luta dos educadores. Durante o ato público, vários representantes do Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública do Maranhão (Sinproesemma) se manifestaram denunciando a situação em que se encontram as escolas estaduais no interior. O professor Jerry, de São João Batista, por exemplo, denunciou que as escolas estaduais localizadas no município são constantemente arrombadas porque não tem vigias para proteger o patrimônio público. Já na área de Santa Inês, a professora Zuila, que representa o Sindicato na região, denunciou que em Alto Alegre do Pindaré faltam cadeiras para os estudantes. Em Monção, as instalações elétricas precárias põem em risco a vida dos estudantes e que muitos alunos, ainda crianças, estudam à noite por falta de espaço para nas salas de aula nos turnos da manhã e da tarde. “Há muito tempo a educação nesse estado pede socorro. Essa é a greve da educação mais justa e mais digna da história do Maranhão. Um professor de nível 1 ganha R$ 880,00 e a governadora ainda divulga na mídia que ganhamos bem. Se estivéssemos bem não estaríamos aqui cobrando”, frisou a professora. Os representantes das regionais de Bacabal, Viana e Presidente Dutra informaram que todos os municípios que fazem partes dessas regiões aderiram ao movimento e que só retornarão às suas atividades depois que a governadora chamar para o diálogo, pois a greve é justa e legal. O presidente do Sinproesemma, Júlio Pinheiro, enfatizou, que a categoria está com grande disposição para dar continuidade ao movimento se não houver negociação: “Não estamos aqui com medo, pois temos clareza dos nossos objetivos. Estamos aqui para exigir direitos que nos são negados ao longo da história, como as nossas progressões, titulações e promoções. Mas é a educação da opressão que o governo nos garante”. Adesão dos estudantes Os estudantes também deram uma grande contribuição ao ato público realizado nesta quinta-feira. Representantes da UBES, UNE e MEI foram unânimes em dizer que querem o mesmo que os professores: educação de qualidade. Além de somar forças com os educadores na passeata, eles fizeram uma encenação, simulando a entrega do Estatuto do Educador aprovado, aos professores, por uma personagem à qual deram o nome de “Rosengana Educação”. Além dos estudantes, o movimento dos educadores do Maranhão conta com o apoio de várias entidades sindicais como a Conlutas, a Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE) e Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB). Fonte:http://hugo-freitas.blogspot.com/2011/04/marcha-dos-professores-do-maranhao-por.html

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Bomba: Secretário paga R$30.00 para que estudantes protestem contra greve dos professores

ESTUDANTES SÃO PAGOS PARA PROTESTAREM CONTRA A GREVE DE PROFESSORES

O Blog MARRAPÁ, tem recebido inúmeras denúncias informando que um Secretário do Governo Roseana ligado à juventude já conhecida por fazer badernas, estaria recrutando estudantes das escolas públicas que estão sem aulas para realizarem passeatas contra a greve dos professores maranhenses. Cada aluno que participa, recebe a quantia de R$ 30,00.


Segundo informações, o movimento pode até invadir a sede do SINPROESEMMA. A arruaça patrocinada pelo governo está sendo organizada por uma entidade municipal de estudantes que não realiza congressos há mais de 5 anos, e portanto, sem legitimidade alguma para representá-los.


O fato é que a juventude baderneira contratada é famosa por promover arruaças e confusões em eventos contrários aos interesses da Oligarquia. Eles já atuam desde a campanha eleitoral de 2006, o último circo promovido, foi jogar ovos no escritor Palmério Dória, durante o lançamento de um livro em Imperatriz e ainda a tentativa de agredir militantes opositores durante um congresso de estudantes em Timbiras.


Diante da propaganda maciça promovida por este governo, que visa desqualificar os grevistas e jogar a população contra eles, é o nosso dever informar aos grevistas sobre as armações que estão sendo arquitetadas nos porões de Curupu para prejudicar o legítimo movimento que luta pela causa de uma qualidade para educação do Maranhão.


FONTE:http://marrapa.com/?p=4047

quarta-feira, 23 de março de 2011

UNE, UBES e UESMA divulgam nota em apoio à greve dos educadores.


Observamos no Maranhão o resultado de um projeto de governo que perdura por mais de 40 anos, a oligarquia Sarney, responsável pela exclusão social do nosso povo. No setor educacional não é diferente essa forma atrasada e oligárquica de tratar a coisa pública que resultou na falência da rede estadual de ensino.

Diante da greve dos educadores que ocorre no Maranhão manifestamos o nosso apoio ao Sinproesemma nesta luta para conquista e garantia dos direitos dos trabalhadores e pela educação de qualidade:

1. A greve é legítima com a sua pauta acertada em defesa dos direitos da categoria, principalmente na aprovação do estatuto do educador e no reajuste salarial;

2. A melhoria das condições de vida do trabalhador da educação resulta em fortalecimento da qualidade educacional;

3. A greve chama a atenção da sociedade, proporcionando um amplo debate sobre a qualidade do ensino público no estado. O sucateamento das escolas no Maranhão é visível, principalmente na infraestrutura;

4. Estamos à mercê de uma precarização do trabalho em educação através de várias formas, os professores que não dão aulas em suas respectivas matérias, fato comum nas escolas, prejudica a qualidade de ensino;

5. Vale lembrar que são históricos os ataques da governadora Roseana Sarney aos trabalhadores e estudantes por meio de projetos fraudulentos como o tele-ensino que substituiu os professores em sala de aula por televisões. Os professores e estudantes maranhenses durantes décadas estiveram sem o direito de acesso ao ensino médio, com somente 54 escolas em 217 municípios vivemos esta triste realidade fortalecida nos governos eleitos pelo grupo oligárquico com a sua representante maior passando pelo seu 4º mandato. Os dados divulgados em 2010, pelo INEP, demonstra que das 20 piores escolas do Brasil, segundo as notas do ENEM, 5 estão no Maranhão. Estando como o estado com o maior número de escolas entre as piores do país;

6. Os estudantes da rede pública quando passam no funil do vestibular para a UEMA encontram um retrato do sucateamento e precarização na estrutura e nas condições de trabalho dos professores e servidores da educação superior. A Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão – FAPEMA distribuiu bolsas para aliados da governadora Roseana Sarney sem ao menos estarem inscritos em alguma pesquisa ou programa de ensino;

7. É absurda a falta de interesse em resolver o impasse causado pelo próprio governo com a categoria, prejudicando milhares de estudantes no estado, fato demonstrado pelas palavras do chefe da casa civil, Luis Fernando, quando declarou que “a greve é boa para o governo porque economiza dinheiro”. O governo está empenhado em divulgar a mentirosa propaganda de normalidade na rede de ensino com o dinheiro do contribuinte;

8. Convocamos os estudantes, pais e a sociedade maranhense em geral para uma ampla jornada em defesa da educação e de apoio aos educadores como forma de pressionar o governo na solução urgente dos problemas da educação e na imediata aprovação do estatuto do educador.

União Nacional dos Estudantes - UNE
União Brasileira dos Estudantes Secundaristas - UBES
União dos Estudantes Secundaristas do Maranhão - UESMA