terça-feira, 24 de agosto de 2010

Estudantes reivindicam mais segurança para comunidade

Um episódio ocorrido, na última sexta-feira, próximo ao prédio do Campus Monte Castelo do IFMA, deixou os alunos do Instituto Federal do Maranhão preocupados com a questão da segurança da comunidade. Eles irão encaminhar um documento aos órgãos públicos pedindo providências.

Na última sexta-feira, pela manhã, aconteceu uma tentativa de assalto nas mediações do Campus Monte Castelo do IFMA, quando houve troca de tiros entre um assaltante e um policial à paisana na rua lateral que dá acesso ao prédio do Instituto.

O aluno Francisco Serejo, representante da Comissão do Grêmio Estudantil do IFMA, informou que os estudantes já têm em mãos documento que será encaminhado ao reitor e aos órgãos estaduais responsáveis pela segurança. “Queremos um policiamento fixo na porta de acesso à escola e estamos pedindo também uma audiência do Instituto com a Secretaria de Segurança Pública do Maranhão, com a nossa presença”, disse.

Em exercício da reitoria, o pró-reitor de Planejamento e Administração do IFMA, Roberto Brandão, entende que a questão de segurança envolve a comunidade do Instituto (alunos, família, servidores) e entornos. Envolve a todos. “O movimento dos alunos é justo e representativo. A reitoria receberá a documentação dos alunos e dará os encaminhamentos que se fizerem necessários”, explica.

Na manhã de hoje (23), os alunos chegaram a fazer uma manifestação na avenida Getúlio Vargas, no Monte Castelo, alterando as condições do tráfego por alguns minutos, pedido por mais segurança no local. Em seguida, reuniram-se na área de vivência do Campus.

Jorge Leão, professor de Filosofia do IFMA, considera legítimo e estratégico esse movimento estudantil. “Que essa mobilização se amplie para outras questões públicas”, disse.

Por Miguel Ahid Seg, 23 de Agosto de 2010 11:33

FONTE:Portal IFMA

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Maranhão: 2 mil nas ruas em defesa da Educação



Bandeiras e palavras de ordem marcaram a passeata dos jovens estudantes do Maranhão na manhã desta quinta-feira, 11. Entre outras reivindicações eles pediram a melhoria da qualidade do ensino na rede pública


Os números incomodam. Os resultados do último Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) apontam que, das 20 piores escolas do Brasil, cinco são do Maranhão. Por esse motivo, a União Nacional dos Estudantes (UNE) e União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) mobilizaram cerca de 2.000 estudantes da rede estadual de ensino às ruas de São Luís para protestar contra o descaso da educação pública no estado.


Alunos das escolas Bernardo Coelho de Almeida (BCA) e mais cinco instituições saíram em passeata na manhã desta quinta-feira, 12, do Centro de Ensino Governador Edson Lobão (Cegel) em direção ao Palácio dos Leões, sede do Governo do Estado do Maranhão, para reivindicar melhorias na infraestrutura das escolas estaduais, melhor remuneração para os professores, merenda escolar de qualidade entre outras.

“O sistema educacional do Maranhão vive hoje em um apagão. Mobilizações como a de hoje serve para mostrarmos aos governantes o descontentamento dos principais prejudicados: os alunos”, afirmou o diretor da comunicação da UNE, André Vitral.
O vice-presidente da UNE, Thiago Ventura, , avaliou como excelente a passeata e destacou a massiva participação dos estudantes. “Esse número de pessoas materializa a indignação dos alunos sobre as condições de ensino no estado do Maranhão. A qualidade se consegue através de uma boa remuneração dos profissionais de ensino, merenda para os alunos e uma boa estrutura física nas dependências escolares”.
Representando os estudantes secundaristas, Yann Evanovick, presidente da UBES, pediu sensibilidade aos governantes diante dos resultados obtidos pelo Maranhão. “É inadmissível que, no mesmo estado, tantas escolas estejam com uma média de qualidade tão baixa. Isso reflete a falta de sensibilidade dos governantes quanto à importância de uma educação de qualidade aos jovens”, declarou.
Participante da passeata, a estudante Michelle Soares, de 17 anos, estudante do 2º ano do ensino médio do Colégio Cegel, comentou sobre a falta de estrutura em sua escola. “Onde estudo, existe muita infiltração e também faltam livros na biblioteca”, declarou.
Da Redação

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Alunos pedem melhores condições de ensino e salários para professores



Dentre as 20 piores escolas do país, cinco são do Maranhão. Estes dados apontados pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi um dos motivos que levou cerca de mil estudantes da rede estadual de ensino a comemorar o Dia do Estudante (11) em forma de protesto.

Os alunos das escolas Bernardo Coelho de Almeida (BCA) e mais cinco escolas, saíram em passeata na manhã desta quinta-feira (12) por volta das 8h do Centro de Ensino Governador Edson Lobão (Cegel) em direção ao Palácio dos Leões, onde reivindicavam por melhorias na infraestrutura das escolas estaduais, melhor remuneração para os professores, merenda escolar de qualidade entre outras.

A manifestação que reuniu entidades estudantis como a União Nacional dos Estudantes (Uni) e União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), aconteceu em 11 estados brasileiros. Uma das pautas reivindicadas como jornada nacional de lutas pelos estudantes foi 50% do fundo do Pré-Sal (acúmulo de petróleo em rochas marinhas) para a educação.

O diretor de comunicação da Une André Vitral, relatou que a jornada de lutas nacionais aqui no Maranhão aponta o problema de precariedade em que se encontra o ensino educacional do estado. “O Maranhão vive hoje um apagão na educação, estamos lutando para melhorar essa realidade”, disse.

Quem também fez questão de expor a opinião foi Michelle Soares, de 17 anos, estudante do Fonte: O Imparcial Online

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Estudante do Campus Maracanã participa de debate nacional sobre educação técnica


Estiveram reunidos representantes e segmentos responsáveis pela qualidade da educação pública no Brasil, para discutir o futuro da educação técnica e profissional no país. Um dos temas de maior preocupação da entidade é a destinação de recursos provenientes do fundo social do pré-sal à educação.

O presidente da UBES, Yann Evanovick, considera que a entidade "tem papel importante na construção da democracia brasileira e na luta pela qualidade do ensino médio, principal responsável por alavancar a continuidade de perspectiva do estudante em concluir seus estudos e aprofundá-los”.

O reitor do IFRN, Belchior Oliveira, recomendou aos estudantes atenção às eleições deste ano. “É chegada a hora de escolhermos um representante que lute pela expansão e consolidação do ensino tecnológico no país”, defendeu o reitor, para quem o documento-relatório, elaborado no 11º ENET, é “um passo importante na construção de uma educação tecnológica de qualidade”.

Segundo o representante na UBES-MA/PI, Maxsuel Silva, o documento-relatório tornou-se plataforma estudantil dos alunos dos Institutos Federais e foi entregue às candidatas a presidência Dilma Roussef e Marina Silva, que participaram da 62ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), na mesma semana do ENET.

“Com a participação nas mobilizações que realizamos durante a SBPC e no Salão da Associação Nacional de Pós-graduandos, estou trazendo, ao Maranhão, experiências que irão ajudar na militância. Espero transmitir nossas bandeiras de luta e as articulações em prol da melhoria da educação às demais entidades e agremiações do Estado”, concluiu Maxsuel.